Iluminação II 19 de Março de 2010

Hoje Tia Yara resolveu falar de algo que ela domina muito bem "a lâmpada elétrica"(Thomas Edson),falou da quantidade do fluxo luminoso (lumes)e nos mostrou a importância.
Deu continuidade a aula falando de alguns ícones da iluminação e de diretores,cenógrafos,atores e até dançarinos que davam muita importância a iluminação,que fazem parte da história por causa da "Luz",como;
#Adolphe Appia que foi o primeiro a empregar projeções com o meio de animação do espaço cênico, para Appia não se tratava de projeções figurativas, mais de um meio de multiplicar as possibilidades expressivas.
#Edward Gordon Craig que preferia o contraste do efeito com o claro e e o escuro, o preto e o branco.Ele tinha uma iluminação pontual e vertical.
#Feodor Komisarjeisky um diretor que acreditava que a luz tinha a mesma importância que os sons,formas, linhas e movimentos.Alternava as cores, variação de intensidade e a projeção de ângulos diferentes, acompanhava o emotivo as cenas.
#Robert Edmond Jones, cenógrafo americano que valorizava a descoberta, a consciência do momento, a surpresa.Ele dizia que iluminar não é somente clarear e sim revelar um assunto, um drama, como se as luzes fossem palavras.
#André Antonie trabalhavca com a a iluminação real no palco, já entrava com as velas,os faróis,candelabros,com objetos em cenas, ele não ocultava.
#Antonin Artaud,roterista,dramaturgo,ator e diretor do Teatro Francês, de aspirações anarquistas.Foi tido como louco, 1935 Artaud conclui o "Teatro e seu Duplo" (Le Théâtre et son Double), um dos livros mais influentes do teatro deste século. Na sua obra ele expõe o grito, a respiração e o corpo do homem como lugar primordial do ato teatral, denuncia o teatro digestivo e rejeita a supremacia da palavra. Esse era o Teatro da Crueldade de Artaud, onde não haveria nenhuma distância entre ator e platéia, todos seriam atores e todos fariam parte do processo, ao mesmo tempo.

Artaud escreveu: "Não se trata de assassinar o público com preocupações cósmicas transcendentes. O fato de existirem chaves profundas do pensamento e da ação segundo as quais todo espetáculo é lido é coisa que não diz respeito ao espectador em geral, que não se interessa por isso. Mas de todo o modo é preciso que essas chaves estejam aí, e isso nos diz respeito. Ele tinha um cuidado especial com a iluminação, dos números e das letras, onde gestos rítmicos e respiração que o levassem até ela.
#Josef Svoboda...Bom esse foi o resposável pela minha pesquisa e criação do trabalho de instalação onde usarei a iluminação para falar de uma de suas obras, com parceria de Sol Henriques!!

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