Iluminação II 26 de Abril de 2010


Hoje nos aprendemos algo mágico com retro projetor foi showwwww...As imagens ficam lindas,foi muito criativo,todos participaram,usamos anelina,detergente,pirex da Tia Yara,álcool,canetinha,cola e muita,muita transparência!!!
Foi nossa última experimentação que vai deixar muita saudade com gostinho de quero mais...Que bom que te vejo todos os dias....Que bom poder contar com você...Poder usar de seus espelhos...Compartilhar de sua experiência...Obrigada por "Iluminar minha estrada",rsrsrs...Desculpe minhas falhas sei que podia ter feito muito mais...Obrigada por ser minha Tia Yara,tenho muito orgulho de ter dito "Eu, presente!!!!"...Fazer parte da sua história foi e sempre será muito significativo.
"Luz, Câmera & Iluminação!!!!!!!!!!!
Samantha Penna.

Iluminação II 15 de Abril de 2010


Depois da afinação exata, escolha dos refletores,cada cor em seu lugar...Eu e Sol fizemos um vídeo no centro da cidade pra mostrar o dia-a-dia das pessoas nos sinais de trânsito,nas ruas,usamos este vídeo para nosso trabalho de iluminação com projeção onde foi nosso próprio cenário.

Iluminando a cena 13 de Abril de 2010


Hoje a turma tá agitada e cheia de coisas pra montar...Escolha dos refletores,das gelatinas,das varas,botas nos pés e luvas nas mãos,todos em ação!!
A turma toda num cenário só,cada dupla com seu olhar,cada cena com seu autor,cada espaço uma canção,todos em busca da perfeição,do seu foco,do seu roteiro,do seu plano de luz.

Iluminação II 02 de Abril de 2010


Depois de assistimos "Brasileiramente Árabe" escolhemos o espaço cênico para nossa apresentação de iluminação e montamos um cenário...Ufa!!!


Eu e Sol escolhemos pesquisar sobre Josef Svoboda, um dos mais importantes cenógrafos do século 20, nasceu em maio de 1920 na cidade tcheca de Caslav. Em sua juventude estudou artes aplicadas e, na carpintaria de seu pai, aprendeu a manejar materiais. Pouco tempo depois, uniu-se a um grupo de teatro amador e passou a fazer maquetes e projetos cenográficos. Pretendia ingressar no curso superior, porém, com a Segunda Grande Guerra, os estabelecimentos educacionais da Thecolosváquia foram fechados. Depois da guerra, se inscreveu em cursos de cenografia no Conservatório de Praga e estudou arquitetura na Academia de Artes Aplicadas em Praga.
Durante seus estudos em 1945, participou da criação da Grande Ópera do Teatro 5 de Maio e transformou-se no principal designer de palco do teatro. Também trabalhou com o Teatro de Sátiras e o Estúdio do Teatro Nacional. Em 1948, juntou-se à equipe do Teatro Nacional, inicialmente como designer de palco e, a partir de 1951, como chefe de operações artísticas e técnicas. Permaneceu como um funcionário leal do Teatro Nacional até 1992, quando saiu e tornou-se diretor geral do independente Teatro Laterna Magika, do qual também vinha sendo diretor artístico deste 1973.
"A luz, os espelhos e a projeção de imagens são elementos fundamentais da estética de Svoboda. Em cena tudo se transforma, nada é estático. A primeira conclusão a que chegou sobre a tarefa do cenógrafo foi: não se trata de criar uma espécie de cópia da realidade no cenário, mas sim um modelo multidimensional dessa realidade. A segunda conclusão foi: o princípio dinâmico da cenografia não significa movimento de fato, mas o constante surgir e fenecer de estrutura. E a terceira: os meios fundamentais da cenografia não são materiais."

Uma semana sem Tia Yara!!

Tia Yara teve que ficar ausente esta semana, devido viagem e compromisso com os ensaios e a estréia de Brasileiramente Árabe dirigido por Karine Jansen e Wlad Lima ocorrido no dia 30 de Março de 2010 que ficou em cartaz até dia 11 de Abril, afinal de contas ela foi responsável pela perfeita iluminação da peça...Parabéns!!

Iluminação II 19 de Março de 2010

Hoje Tia Yara resolveu falar de algo que ela domina muito bem "a lâmpada elétrica"(Thomas Edson),falou da quantidade do fluxo luminoso (lumes)e nos mostrou a importância.
Deu continuidade a aula falando de alguns ícones da iluminação e de diretores,cenógrafos,atores e até dançarinos que davam muita importância a iluminação,que fazem parte da história por causa da "Luz",como;
#Adolphe Appia que foi o primeiro a empregar projeções com o meio de animação do espaço cênico, para Appia não se tratava de projeções figurativas, mais de um meio de multiplicar as possibilidades expressivas.
#Edward Gordon Craig que preferia o contraste do efeito com o claro e e o escuro, o preto e o branco.Ele tinha uma iluminação pontual e vertical.
#Feodor Komisarjeisky um diretor que acreditava que a luz tinha a mesma importância que os sons,formas, linhas e movimentos.Alternava as cores, variação de intensidade e a projeção de ângulos diferentes, acompanhava o emotivo as cenas.
#Robert Edmond Jones, cenógrafo americano que valorizava a descoberta, a consciência do momento, a surpresa.Ele dizia que iluminar não é somente clarear e sim revelar um assunto, um drama, como se as luzes fossem palavras.
#André Antonie trabalhavca com a a iluminação real no palco, já entrava com as velas,os faróis,candelabros,com objetos em cenas, ele não ocultava.
#Antonin Artaud,roterista,dramaturgo,ator e diretor do Teatro Francês, de aspirações anarquistas.Foi tido como louco, 1935 Artaud conclui o "Teatro e seu Duplo" (Le Théâtre et son Double), um dos livros mais influentes do teatro deste século. Na sua obra ele expõe o grito, a respiração e o corpo do homem como lugar primordial do ato teatral, denuncia o teatro digestivo e rejeita a supremacia da palavra. Esse era o Teatro da Crueldade de Artaud, onde não haveria nenhuma distância entre ator e platéia, todos seriam atores e todos fariam parte do processo, ao mesmo tempo.

Artaud escreveu: "Não se trata de assassinar o público com preocupações cósmicas transcendentes. O fato de existirem chaves profundas do pensamento e da ação segundo as quais todo espetáculo é lido é coisa que não diz respeito ao espectador em geral, que não se interessa por isso. Mas de todo o modo é preciso que essas chaves estejam aí, e isso nos diz respeito. Ele tinha um cuidado especial com a iluminação, dos números e das letras, onde gestos rítmicos e respiração que o levassem até ela.
#Josef Svoboda...Bom esse foi o resposável pela minha pesquisa e criação do trabalho de instalação onde usarei a iluminação para falar de uma de suas obras, com parceria de Sol Henriques!!

Iluminação II 16 de março de 2010

Hoje Tia Yara começou a aula falando da função estética da luz!
E nos deixou uma frase perfeita.
"A luz empregada na tela do pintor é estática,constante e permanente."
Aprendi as noções de espaços cênicos,suas formas circulares,de arena,conheci o cortejo,as ações de rituais,representações primitivas.
Tia Yara falou do Teatro do Epidauro nos ensinou sobre a Skene(cena)palavra grega,palco elizabetano,Teatro Kabuki,onde não tem cenários e sim elementos e gestos que representam cenários,ou seja,imitam objetos,nos lembrou do palco italiano explicando sobre o procênio antes da cena circular ou quadrada, nos explicou sobre a famosa quarta parede, onde começa o envolvimento com a luz elétrica,informações precisas, que só Tia Yara sabe.